Quando Bruno Lazaroni foi confirmado no Botafogo o clube escolheu o caminho mais prático. Mas não se pode ser apenas prático quando se fala em competições com a receita do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. É uma questão de sobrevivência.
A saída de Bruno Lazaroni se mostra acertada. Com todo o respeito o clube não pode ficar esperando cair do céu um novo trabalho como o que Jair Ventura fez em 2016, tirando o time da zona de rebaixamento e levando para a Libertadores. Foi um ponto fora da curva.
Depois dele o Botafogo só quebrou a cara investindo em formar treinador. Felipe Tigrão e Eduardo Barroca hoje perambulam por clubes da Série B. Não digo que um dia eles não possam virar técnicos de um time de ponta. Mas para isso precisam comer muito arroz com feijão e realizar grandes trabalhos. O mesmo acontece com Bruno Lazaroni.
Demorou para mexer na preparação
Mas o alívio mesmo vem com a troca da preparação física. Esse sim é um problema muito mais antigo. O Botafogo vem morrendo em campo há muito tempo e algumas peças pareciam intocáveis. Se o time melhorar fisicamente já vai ser um grande adianto em um futebol nivelado, infelizmente por baixo.
Espero que a diretoria tenha aprendido a lição e traga algum treinador de mais nome. Se o orçamento é curto, vai ficar ainda menor sem ousadia. Como pregava Guimarães Rosa: “O que a vida quer da gente é coragem”.
