O elenco do Botafogo está sendo montado ao longo do primeiro semestre. Mas segundo o diretor de futebol Eduardo Freeland não há pressa para fechar o grupo que vai brigar pelo acesso na Série B. Assim ele deixa visível que o Campeonato Carioca será mesmo um laboratório, mas sem o time correr o risco de dar vexame, que nem nas duas últimas edições. O Botafogo busca a espinha dorsal em seu elenco durante o Estadual.
Existem algumas dúvidas que serão desfeitas com a sequência de jogos. Gatito Fernándeez será mesmo o goleiro que vai dar mais peso ao time? Apesar das especulações, o jogador disse que deseja ficar e o Alvinegro não fala em sua saída. Outra dúvida é na zaga. Existe grande expectativa por Gilvan e também para saber se Joel Carli poderá voltar ao nível de 2018 e 2019. Além disso Marcelo Benevenuto, Sousa e Kanu parecem tornar a zaga o setor menos preocupante.
Em conversa com os dirigentes as laterais viram uma preocupação. Se o nível dos que estavam no plantel assustou a muitos, as dificuldades da posição no mercado tornam a busca um desafio.
Meia e atacante de peso no radar

No meio-de-campo existe o sentimento de que Pedro Castro e Frizzo possam ser fundamentais como volantes ao lado de José Welison. Ricardinho é incógnita. Mas Chamusca deposita muita confiança nele.
Como o presidente Durcesio Mello disse, há verba para se gastar mais com um camisa 10 e um atacante. Mas essa quantia não será gasta rapidamente. Como o tiro tem que ser certo Freeland vai pensar mil vezes antes de apertar o gatilho. Além disso existem incógnitas que podem virar boas surpresas como Marcinho e Ronald. O primeiro precisa de sequência e o segundo tem que superar algumas questões físicas. Se vão acertar apenas os jogos dirão.
Outra pendência envolve a permanência de Matheus Babi. As especulações ainda são fortes. Mas se ele ficar é um problema a menos. As dúvidas ainda são muitas. Mas Freeland prefere a cautela e não vai correr riscos. A margem para erros é pequena.