Os clubes estão se reunindo em nome do fair play financeiro como vimos ao longo desta semana. Mas os clubes realmente estão preocupados com o jogo limpo? Será que o fair play vai resolver o grande problema destes clubes? Não. O Botafogo não deixou visível a necessidade de fair play e sim de se ter dirigentes capacitados e realmente profissionais em cargos de gestão.
Quando todos os clubes têm condições semelhantes de investimento, a competência vai falar mais alto. Será que Flamengo e Palmeiras não poderiam ter feito a janela botafoguense? Será que não teriam dinheiro para trazer nomes como Igor Jesus, Thiago Almada, Alex Telles e Vitinho, por exemplo? Teriam. Desses, é bom lembrar que Igor Jesus e Alex Telles não custaram um centavo. Ou seja, foi competência.
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A mesma competência que trouxe nomes como Bastos, Alexander Barboza, Marlon Freitas, Eduardo e Júnior Santos, por exemplo. Todos poderiam muito bem defender outros clubes no quesito finanças. Mas alguns clubes se acostumaram a gastar o quanto queriam, roubar atletas que outros clubes descobriram ou então comprar por comprar. O Botafogo é uma empresa e colo tal visa lucro. Investe alto quando sabe que pode ganhar muito, como nos casos de Thiago Almada e Luiz Henrique.
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Botafogo e o choro dos rivais
O Botafogo não montou um elenco qualificado, talvez o melhor do Brasil, apenas porque tem dinheiro. Mas também porque tem dinheiro. Entretanto usou criatividade, trabalho de monitoramento de atletas e busca por nomes que poderiam agregar. Um trabalho muito bem feito.
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A janela para se trazer jogadores de outros clubes chegou ao fim. Agora resta pegar o que sobrou e não tem mais vínculo com ninguém. E tem clubes gastando verdadeiras fortunas para conseguir esses nomes. Isso seria resolvido com fair play financeiro? Creio que não. Então chorem e se organizem para parar de chorar o mais rapidamente possível, pois está ficando feio.
