A CBF parece não dar muita importância ao Campeonato Brasileiro. Prefiro pensar isso do que entender que a entidade deseja gerar um prejuízo ao Botafogo pelo simples fato de liderar com vantagem a competição. Se nenhuma das hipóteses estiver correta, seria importante a entidade explicar algumas escolhas.
Vamos para a mais recente. A escolha do árbitro Matheus Delgado Candançan, de 25 anos, do quadro da Federação Paulista de Futebol (FPF), é espantosa. Algo que gerou surpresa até mesmo no Athletico Paranaense, que não entendeu a indicação. Afinal de contas é o jogo do líder contra um time brigando na parte de cima e que deveria ter um árbitro mais experiente.
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No fim do primeiro turno, quando o Botafogo já liderava e bem a competição, escrevi sobre a escolha de alguns árbitros novatos. Fiz isso antes do jogo com o Coritiba e lembro que se não fosse a interferência do VAR o Alvinegro teria sidfo prejudicado com a validação de um gol irregular dos paranaenses. A CBF pretende correr esse risco novamente em momento mais delicado?
Outra questão, já levantada várias vezes por mim, é a insistência em árbitros paulistas nos jogos do Botafogo. A roda gira e sempre temos um time de São Paulo na cola do Glorioso. Antes era o Palmeiras, agora o Bragantino. O vice-líder muda, mas a necessidade da CBF de escalar um árbitro da federação do segundo colocado em jogos dos líderes sempre permanece.
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Botafogo foi prejudicado contra Furacão
Prefiro acreditar que a CBF não deseja prejudicar o Botafogo, mesmo com algumas situações absurdas, como os erros do VAR em alguns jogos, como no pênalti em Janderson contra o mesmo Furacão no primeiro turno, ou os absurdos contra o Flamengo, onde empurrões e cotoveladas foram validadas pela arbitragem. Por isso seria bom a entidade se explicar. Pois o silêncio pode gerar interpretações equivocadas.
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