Tenho batido em uma tecla aqui no blog sobre as curiosidades envolvendo as escalas de árbitros do Campeonato Brasileiro. Inclusive a rotina de árbitos paulistas em jogos do Botafogo. Vale destacar se hoje Grêmio e Flamengo são os perseguidores mais diretos do Glorioso, o Palmeiras ocupou este posto boa parte do tempo. Dando sequência a uma falta de critério absurda, a entidade aposta em um desconhecido, também do quadro paulista, para apitar o duelo com o Coritiba no domingo.
Me parece claro que em um jogo do líder da competição, seria importante ter um árbitro do quadro da Fifa. Sei que não há garantia de sucesso nisso. Mas pelo menos é o esforço no sentido de minimizar riscos. Mas a CBF prefere apostar em Joao Vitor Gobi. Nada contra este árbitro. Até porque não conheço seu trabalho com profundidade como conheço de outros que transmitiriam mais segurança.
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Gobi tem apenas três jogos apitados na história da Série A, todos esse ano (Fortaleza 0x0 Bahia, América-MG 2×2 Athletico-PR e Grêmio 5×1 Coritiba). Ele também comandou quatro jogos da Série B e dois da Copa do Brasil. Curiosamente, João Vitor Gobi foi quarto-árbitro na partida do Botafogo na rodada anterior, no empate com o Santos em 2 a 2 na Vila Belmiro, no último domingo.
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Se o árbitro paulista, a quem desejo sorte e um bom jogo, cometer erros pela falta de experiência em duelos de grande porte, como um chave para a disputa do título, já sabemos a quem devemos culpar: Quem o escala, é claro.
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Excesso de árbitros paulistas
Os jogos do Botafogo poer sinal são só de árbitros paulistas praticamente. Mas vamos aos números. Ao todo vamos falar de 17 jogos. Desses, em cinco o Glorioso não poderia ter árbitro de São Paulo escalado pois eram confrontos contra times paulistas. No caso, os triunfos de 2 a 1 sobre o São Paulo na estreia, 3 a 0 no Corinthians, 1 a 0 no Palmeiras e 2 a 0 no Bragantino. Além disso teve o empate com o Santos em 2 a 2.
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Assim vamos falar de 12 jogos, inclusive o desse domingo contra o Coxa. Desses, em nove o Botafogo viu um árbitro de São Paulo apitar o confronto. Ou seja, 75%% dos jogos. Na maioria desses jogos, principalmente os que terminaram com triunfo alvinegro, não houve grande polêmica.
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Em todos esses jogos apitados por paulistas, a maior polêmica foi na derrota de 1 a 0 para o Athletico na Arena da Baixada. Naquela ocasião o desconhecido Vinicius Goncalves Dias Araujo não marcou um pênalti em Janderson, inclusive sem sequer consultar o VAR. O lance poderia ter mudado o placar.
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Outra curiosidade que já cansei de falar aqui envolve clássicos. Tirando dois jogos do Palmeiras, nenhum clássico estadual do Brasileirão contou com árbitros do próprio estado. Cariocas não apitaram duelos de times do Rio, mineiros passaram longe de Atlético x Cruzeiro, assim como gaúchos apitaram o Grêmio x Internacional. Nem um paranaense foi designado para Athletico x Coritiba. Apenas o paulista Raphael Claus apitou dois clássicos do Palmeiras, incluindo o que o São Paulo até hoje reclama.
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AA CBF então quer prejudicar o Botafogo? Não creio. Mas ela poderia ser mais cuidadosa em suas escalas.
Árbitros dos jogos do Botafogo
Botafogo 2 x 1 São Paulo: Ramon Abatti Abel (FIFA-SC)
Bahia 1 x 2 Botafogo: Raphael Claus (FIFA-SP)
Flamengo 2 x 3 Botafogo: Edina Alves Batista (FIFA-SP)
Botafogo 2 x 0 Atlético-MG: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA-SP)
Botafogo 3 x 0 Corinthians: Anderson Daronco (FIFA-RS)
Goiás 2 x 1 Botafogo: Rafael Rodrigo Klein (RS)
Botafogo 1 x 0 Fluminense: Braulio da Silva Machado (FIFA-SC)
Botafogo 2 x 0 América-MG: Raphael Claus (FIFA-SP)
Athletico-PR 1 x 0 Botafogo: Vinicius Goncalves Dias Araujo (SP)
Botafogo 2 x 0 Fortaleza: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Cuiabá 0 x 1 Botafogo: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA-SP)
Palmeiras 0 x 1 Botafogo: Anderson Daronco (FIFA-RS)
Botafogo 2 x 0 Vasco: Raphael Claus (FIFA-SP)
Grêmio 0 x 2 Botafogo: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA-SP)
Botafogo 2 x 0 Bragantino: Anderson Daronco (FIFA-RS)
Santos 2 x 2 Botafogo: Ramon Abatti Abel (FIFA-SC)
Botafogo x Coritiba: Joao Vitor Gobi (SP)
