O Botafogo ainda está no mercado. Mas é preciso ser certeiro. O departamento de futebol já se deu conta de algumas carências. Mas nem todas estão no radar do diretor Eduardo Freeland. Isso deixa o clube fora de sintonia com a torcida.
Uma carência que o clube vem tratando de resolver é a zaga. Com a lesão de Joel Carli e com Sousa na Bélgica, o setor virou uma bomba perto de estourar. Basta um simples terceiro cartão ou uma expulsão para Kanu ou Gilvan que o torcedor vai se dar conta do tamanho do problema. Assim os dirigentes correm para tentar resolver a pendência.
Mas outras situações não são tão visíveis assim para os olhos de Freeland. A mais grave delas é a lateral esquerda. O clube parece decidido a ir com o que tem. Mas o que tem é Rafael Carioca e Guilherme Santos, que não são solução. O primeiro segue apresentando sérios problemas de formação. O segundo não quer mais ser lateral. Assim até o jovem Hugo é esperança. Mas dificilmente vai suprir a carência deixada pela ida de PV para o Inter.
Quando Chay vai mal ou cansa…

Outro fator importante e que parece ignorado é a Chaydependência. O jogador hoje é o único capaz de pensar no meio-de-campo. Marco Antônio, quando quer, imprime velocidade, mas não cria. Felipe Ferreira e Marcinho vão para a conta do Chamusca. O clube precisa de alguém com mais capacidade no setor. Mas Freeland não age neste sentido.
Podemos citar ainda a questão do gol. Ou Gatito volta ou algo precisa ser feito. Talvez se o clube conseguir suspender a liminar que impede Douglas Borges de sair do gol em cruzamentos na área o assunto seja resolvido. Além disso é preciso um decreto proibindo as rebatidas para frente.
Poderíamos colocar outra carência no ataque, já que Rafael Moura ainda não disse a que veio. Mas nesse caso ainda pode se considerar naquele período de entrar em forma. A cobrança só não está maior porque Navarro teve um começo de Série B melhor do que se esperava.