Que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) toma decisões que ninguém entende já é normal. Entretanto ela nunca perde a capacidade de nos surpreender e atrapalhar seus próprios produtos, como a Copa Sul-Americana. São grandes as chances de a entidade estragar a partida entre Botafogo e Defensa y Justicia, nesta quarta-feira, no Niltão, pela rodada de ida das quartas de final. Isso porque ela escalou o árbitro boliviano Gery Vargas para o confronto.
Para os distraídos, foi Vargas quem cometeu uma série de atrocidades na vitória de 2 a 0 sobre o Patronato, também pela rodada de ida, mas dos playoffs. O triunfo no Estádio Presbítero Bartolomé Grella, em Paraná, na Argentina, foi conquistado depois de o Alvinegro superar o rival e o trio de arbitragem, além do VAR.
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Na ocasião, Vargas deixou de expulsar Valdez Chamorro, do Patronato, por uma cotovelada em Di Placido, que precisou levar cinco pontos no rosto, e também ignorou um pênalti para o Alvinegro, de Ghirardello em Carlos Alberto. Os dois lances aconteceram ainda no primeiro tempo.
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Sem punir os violentos
A maior preocupação para este jogo contra o Defensa Y Justicia é que Vargas parece apitar de forma conivente com a violência dos atletas. Não pune jogadas que são nitidamente para advertências. Além disso demonstra no rosto o receio de apitar jogos importantes.
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O cenário descrito acima mostra um árbitro fraco para um jogo importante e que representa muito em termos de dinheiro. Ao colocar Vargas em campo, a Conmebol parece trabalhar para estragar o seu próprio produto. Uma pena.
