Liderança do Botafogo incomoda e gera situações ridículas

98 comentários

Blog do Mansell

Blog do Mansell

Compartilhe

Torcida em Botafogo x Internacional no Estádio Nilton Santos pelo Campeonato Brasileiro
Arthur Barreto/Botafogo

Antes da SAF, somente a possibilidade de o Botafogo retornar ao seu devido lugar, de um dos protagonistas no futebol brasileiro, já incomodava. Tanto que teve jornalista e dirigente chamando de “Projeto Botafogo” a lei que permitia aos clubes se transformarem em empresa. Como se fosse algo que beneficiasse somente a um clube. Depois disso começaram as críticas sobre montagem do elenco, notícias sobre supostas dívidas e qualquer informação que colocasse o processo em cenário de questionamento gerava enorma alegria em alguns. Como agora há muito pouco a se criticar chegamos ao momento de situações ridículas por parte de rivais.

Primeiro tivemos que aturar dirigente de clube reclamando do novo gramado do Niltão. Como se isso fosse ilegal ou que o Botafogo tivesse cometido alguma irregularidade para ser líder. Até mesmo pode se levar a crer que o time só está onde está por conta do gramado. Mas o fato é que o Botafogo só não somou pontos em apenas dois jogos fora de casa. Além disso, ganhou em um gramado neutro, do time do dirigente “reclamão”.

MAIS! Contratação de Bastos mostra coerência do Botafogo

Depois vimos técnico dizendo que seu time não estava melhor na briga pelo Brasileirão porque a CBF não queria repetir o campeão. Mas como o treinador em questão reclama de tudo mesmo, nem dá para colocar na conta de uma possível ironia ao Botafogo. Até porque o mesmo sempre teve o cuidado de reconhecer o que está se fazendo pelos lados alvinegros.

MAIS! Botafogo impõe condição curiosa a rivais

Agora chegamos ao senso de ridículo, a dirigente que ninguém mais ouve falar dizendo que a SAF do Botafogo é uma farsa. Neste caso entendo o incômodo. Alguns dirigentes apostaram nos últimos anos em uma “Espanholização” do futebol brasileiro, pautada em uma divisão de cotas de televisão injusta. Com cotas maiores, clubes tinham mais exposição na mídia, o que também afetava a geração de receita de patrocínio pelos demais.

MAIS! Lembre 5 vezes que duvidaram do Botafogo e se deram mal

SAF deu voz aos competentes

Botafogo vem brilhando no Brasileiro – Foto: Vitor Silva/Botafogo

No cenário acima o Botafogo estava condenado a ter times frágeis. Mas mesmo assim foi lutando dentro das dificuldades. A SAF permitiu aos clubes batalhar de forma independente por suas receitas. Sem depender de dinheiro público para construir estádio, sem precisar de cotas maiores de TV e muito menos de ficar com o chapéu na mão para emissoras de televisão. Enquanto isso quem vinha construindo o seu castelo com a falsa fama de bom gestor via seu clube ir caindo pelas tabelas.

MAIS! Dupla Tiquinho/Diego Costa pode sair do papel?

A SAF traz transparência ao processo e permite que qualquer clube possa se organizar. Neste tipo de cenário a competência de gestão vai fazer a diferença. Sugiro aos incomodados contratar o Durcesio Mello para uma palestra sobre como reerguer um clube falido. Ou então pagar uma passagem e trazer o John Textor para falar sobre boa gestão sem depender de influência política. Do contrário, só resta chorar mesmo.

Notícias relacionadas