Renato Paiva está longe de ser um treinador ruim. Costuma mexer melhor do que escala em muitas ocasiões. Mas dificilmente faz alguma besteira, como vimos no fim de semana contra o Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Depois de ter acertado a equipe no segundo tempo, acabou sabotando o Botafogo com mudanças desnecessárias. Mas outros fatos podem custar caro ao treinador: a insistência em alguns casos e a demora de agir em determinadas ocasiões.
No jogo de sábado, assim como tinha acontecido diante do Carabobo, e de certa forma contra o Juventude, Renato Paiva demorou a perceber alguns erros do time. Era para ter mexido na forma de jogar ainda no primeiro tempo e até mesmo ter promovido alguma alteração. O tempo em que o técnico só mexia no segundo tempo faz parte do passado.
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Apesar disso Renato Paiva parece querer sempre esperar para agir. Muitas vezes dá tempo pelo respeito que os adversários costumam ter quando encontram o Botafogo. Mas nem sempre é assim que acontece. No sábado ainda teve o agravante, como dito antes, de ter resolvido o problema e depois estragado tudo novamente.
Renato Paiva não pode insistir com Patrick de Paula
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Outra questão envolve a insistência em algumas ocasiões. A que mais salta aos olhos é manter Patrick de Paula como apoiador. É nítido que ele não rende nesta posição. Trata-se de um volante, de qualidade sim, mas jamais um armador de jogadas.
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Se não quer escalar Santiago Rodríguez desde o começo, que recue Savarino, como fez quando melhorou o time diante do Bragantino. Isso vai abrir a possibilidade para a entrada de mais um atacante pelas pontas. O que não dá é para vermos as lacunas entre meio e ataque, ou vermos Gregore e Marlon Freitas procurando em campo, até com gestos, um Thiago Almada que não faz mais parte do clube. Renato Paiva precisa agir rapidamente. E tem conhecimento para tal.
