As notícias do fechamento da janela do Equador e da impossibilidade de se devolver Gabriel Cortez para o Guayaquil City forçam a diretoria do Botafogo a vir a público esclarecer os motivos pela qual o jogador não foi devolvido. Sabemos que a tal live maldita foi na madrugada de sexta-feira, dia do fechamento da janela. Mas a decisão de não se contar mais com o jogador é anterior a este processo.
Pelo que tem sido noticiado, a live foi apenas uma gota d´água em todo este caso. Na terça-feira o técnico Paulo Autuori comunicou ao atleta que ele estava fora dos planos da comissão técnica. Assim me parece claro que não havia mais nenhum motivo para que na quarta-feira o Guayaquil City não fosse informado de que Cortez seria devolvido. A decisão de usar ou não um jogador é do técnico. Ainda mais neste episódio, quando não estamos analisando nenhum Garrincha.
Decisão do afastamento já tinha sido tomada

Além disso, estamos falando de uma terça-feira onde a decisão foi comunicada ao jogador. Mas provavelmente o desejo de devolver o atleta é anterior a esta data. Cortez, pélo que tem sido revelado agora, já tinha um comportamento que desagradava a todos no clube. Fala-se em atrasos constantes, desconfiança de treinos realizados sem uma noite de sono e insatisfação da comissão técnica. Se nem na quarentena a coisa acalmpu, então por que permanecer com ele?
Não falo aqui nem do rendimento em campo, sofrível nas poucas vezes em que teve uma oportunidade. Mas falo principalmente da inércia em se tomar uma decisão que agora pode custar seis meses de contrato. A diretoria do Botafogo prfecisa esclarecer essa situação com a mesma clareza que Paulo Autuori usou para explicar o que ele sabia do caso.