O Botafogo enfrentava o Athletico Paranaense pela Copa do Brasil quando o delegado do jogo foi até o banco de reservas do Botafogo e pediu para que o tablet que exibia a transmissão do jogo para a comissão técnica alvinegra fosse desligado. Luís Castro tem o hábito de rever alguns lances durante a própria partida. Mas foi impedido na eliminação do Alvinegro do torneio. Eu pergunto: falta transparência?
Qual o risco que pode oferecer a algum jogo de futebol o técnico de um time ver alguns lances pela televisão? Ele vai interferir no resultado? Vai forçar alguma situação? Será que a nossa arbitragem ou as nossas entidades têm medo de transparência?
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O delegado da partida explicou que o uso de tablets e dispositivos similares no banco de reservas é permitido apenas para scout e estatísticas. O Athletico-PR também utilizava um iPad para análise de dados. Mas e se um treinador entender que ver alguns lances no decorrer do jogo pode ajudá-lo a corrigir algum erro de posicionamento?
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Botafogo deixa evidente o problema

Nós estamos em uma era onde a tecnologia vem sendo usada de maneira constante. Os profissionais recorrem aos mais variados aparelhos para conseguirem informações. Mas a CBF parece estar andando na direção oposta.
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A única explicação para isso é a falta de transparência. Impedir que os técnicos olhem possíveis erros da arbitragem. As entidades entendem que é melhor coibir o acesso aos aparelhos de comunicação do que investir em um melhor nível da arbitragem. Pobre futebol.