O Botafogo conseguiu regularizar a documentação do lateral-esquerdo Niko Hämäläinen. O finlandês já está em condições de defender as cores do Alvinegro. Quando isso acontecer a Finlândia se tornará o 24ª país a emplacar um jogador com a camisa do Glorioso. Logicamente que nestas contas não estou levando em consideração o Brasil.
Da Europa, de onde vem Hämäläinen, dez países já emplacaram jogadores no Botafogo. O último deles foi o holandês Seedorf, campeão carioca em 2013 pelo Alvinegro. Vlad Petkovic, da antiga Iugoslávia, foi outro europeu a jogar no Botafogo neste século.
Esses foram os europeus mais recentes com a camisa alvinegra. Todos os demais atuaram entre a fundação do clube e os anos 40, quando era comum a presença de atletas do Velho Continente no futebol carioca. A Inglaterra é o europeu que mais emplacou jogadores com a camisa alvinegra: 7. Os demais países europeus com jogadores no Botafogo foram Alemanha, Hungria Itália, Espanha, Portugal, Escócia e Ucrânia.
Ásia e África com dois representantes
Apenas a Oceania, dos continentes, não teve nenhum representante com a camisa botafoguense. Da Ásia o Botafogo teve o japonês Honda. Além disso Emerson Sheik conta nessa lista pois quando defendeu o Alvinegro já era considerado pela Fifa um jogador do Catar, pois se naturalizou. Da África vieram dois jogadores recentes, os atacantes Joel, de Camarões, e o marfinense Salomon Kalou, ambos de triste lembrança.
Separando América do Norte e Central da América do Sul, como a Fifa faz, o Botafogo teve apenas um representante de países do primeiro bloco. Trata-se do zagueiro canadense Tony.
Da América do Sul apenas a Venezuela, dos países que disputam as Eliminatórias contra a Seleção Brasileira (eliminando Guianas e Suriname), não tem jogadores na história do Botafogo. Com 25 jogadores, a Argentina de Joel Carli é o país com mais representantes, seguido pelo Uruguai de Loco Abreu, com 22 jogadores. O Paraguai emplacou quatro nomes, com direito a Gatito Fernández.
América do Sul emplacou 60 atletas no Botafogo
O Peru de Lecaros colocou três nomes. O Chile de Leo Valencia colocou dois nomes. Assim como a Colômbia do goleiro Eduardo Niño, um Higuita piorado que perambulou por General Severiano nos anos 90. Bolívia de Damián Lizio e Equador de Gabriel Cortez botaram apenas um atleta cada com a camisa alvinegra.
A América do Sul contou com 60 jogadores no Botafogo, seguido pela Europa com 18 (já contando nosso lateral finlandês). África e Ásia com dois e América do Norte com um fecham o bloco de estrangeiros alvinegros. Fica aqui a nossa torcida para que Hämäläinen defenda como Carli, tenha a habilidade de Seedorf e faça gols como Loco Abreu. Assim já vai estar de bom tamanho.
Abaixo os estrangeiros que jogaram pelo Botafogo:
América
Argentina
Eustachio Ruiz
Alfredo González
Alfredo Spinelli
Carlos Santamaría
Héctor Papetti
José Díaz
Luiz Laidlaw
Roque Valsecchi
Elger Alarcón
Juan Lugano
Oscar Basso
Rubén Bravo
Rodolfo Fischer
Escalada
Ferrero
Leandro Zárate
Pipa Estévez
Joel Carli
Gervasio Núñez
Herrera
Mario Bolatti
Tanque Ferreyra
Walter Montillo
Renzo Saravia
Víctor Cuesta
Uruguai
Eduardo Beheregaray
Luis Monti
Graham Bell
Gutiérrez
Franquito
Pacheco
Sebastián Berascochea
Pereyra Natero
De Lima
Fernando Álvez
Varela
Hugo de León
Niki
Claudio Milar
Juan Castillo
Arevalo Ríos
Loco Abreu
Lodeiro
Navarro
Rodrigo Aguirre
Salgueiro
Federico Barrandeguy
Paraguai
Carvallo
Juan León Cañete
Gatito Fernández
Zeballos
Peru
Ciurlizza
Lecaros
Cachito Ramírez
Chile
Gustavo Canales
Léo Valencia
Colômbia
Eduardo Niño
Carlos Rentería
Equador
Gabriel Cortez
Bolívia
Damián Lizio
Canadá
Tony
EUROPA
Inglaterra
Calvert
Edgard Pullen
J. Monk
Clapshol
Mason
Edrupt
Teague
Portugal
Vieira
Rogério Pipi
Alemanha
Engel
Espanha
Cid
Ucrânia
Chemp
Iugoslávia
Vlad Petkovic
Hungria
Pakosdi
Itália
Francisco Police
Escócia
Hugh Frederick Millar
Holanda
Clarence Seedorf
Finlândia
ÁFRICA
Camarões
Joel
Costa do Marfim
Salomon Kalou
ÁSIA
Japão
Honda
Catar
Emerson Sheik
