Marcelo Chamusca está longe de ser unanimidade no Botafogo. Se a torcida pede a sua saída, na diretoria a demissão não é consenso. Mas a derrota de 2 a 1 para o CRB prejudicou bastante a credibilidade do comandante junto a algumas peças importantes no clube. Uma derrota para o Cruzeiro vai tirar o último trunfo de Marcelo Chamusca no comando do Alvinegro: os cem por cento de aproveitamento jogando em casa. O Glorioso encara a Raposa neste sábado no Estádio Nilton Santos.
Com Marcelo Chamusca no comando o Botafogo fez três jogos em casa nesta Série B. Bateu o Coritiba por 2 a 0 no Niltão. Depois teve que jogar no Estádio Raulino de Oliveira e mesmo assim venceu os dois compromissos por lá: 3 a 0 sobre o Remo e 1 a 0 diante do Vitória.
Os defensores de Chamusca se apegam a isso para pregar a sua permanência. Hoje o Botafogo soma 12 pontos em nove jogos e aparece na nona posição. Se tivesse jogado a partida adiada que teria com o CSA, em casa, e mantido os 100% de aproveitamento, o time estaria mais perto do G-4.
Mercado dificulta troca no comando

Outros fatores se juntam aos argumentos de quem defende a permanência de Chamusca: a falta de dinheiro e de opções no mercado. Além disso a Série B deste ano limita a duas as trocas de técnico.
Os argumentos ainda são fortes para a diretoria. Mas podem mudar de figura dependendo do resultado contra o Cruzeiro. A perda dos cem por cento em casa, ainda mais se for com uma derrota, pode acabar derrubando de vez Marcelo Chamusca.