Em tempos de nivelamento por baixo do futebol e de grandes expectativas do torcedor, as análises costumam ser rasas e superficiais. E com o elenco botafoguense não é diferente. Se espera que jovens atletas sejam logo craques. Mas nem sempre é possível. A pressão cresce quando se usa uma camisa repleta de ídolos e histórias de peso. Mas nessa hora é preciso equilíbrio na análise. Hoje escolhi falar de Hugo, de apenas 21 anos.
Hugo sempre foi promissor. Mas foi jogado no fogo cedo. E em situações em que o restante do conjunto não ajudava. Mas logo vieram as decisões: “Não serve para o Botafogo”. Ou então: “Não dá para jogar na posição que um dia foi de Nilton Santos” (Mas quem pode pensando desse jeito?).
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Seguiu no clube trabalhando em silêncio. Não teve o alarde de outros que fracassaram no plantel, como Jonathan. Sorte sua. Soube seguir se aprimorando.
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Algo deve ter mostrado. Se o clube procura reforços para uma lateral que conta com Daniel Borges e Rafael, Luís Castro parece satisfeito com o que tem na esquerda de Marçal e, porque não dizer, Hugo.
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Hugo parece conhecer suas limitações
Hugo, quando tem entrado, tem dado conta do recado. Foi assim neste Estadual. Foi assim em vezes anteriores. Como qualquer um do futebol atual, joga mal algumas vezes. Pode ser o pior em campo no próximo jogo. Mas vai seguir trabalhando como quem conhece as limitações.
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Ninguém aqui está falando que ele vai ser craque. Mas para questionarmos algo temos que ver quantos clubes possuem no banco um lateral-esquerdo melhor que Hugo? Tem inclusive titulares em alguns clubes que seriam reserva dele. Assim, sem esperar por um novo Nilton Santos, parabenizo o discreto crescimento de um jovem do Botafogo
