A Ferj vem tentando organizar o Campeonato Carioca. Mas a verdade é que não vem tendo sucesso. Haja vista a qualidade da competição. Enquanto times do interior crescem em outros estados, os do Rio de Janeiro não dão nem para o começo nas séries menores do Brasileirão. Reflexo da má gestão da entidade. Mas me limitando ao Botafogo, os erros da Ferj causaram estragos no Glorioso. Podemos notar isso no empate sem gols com o Nova Iguaçu.
Pela fragilidade do adversário, o Botafogo deveria ter vencido. Mas não o fez por seus equívocos e também pela péssima arbitragem de Rafael Martins de Sá. Sem condições de apitar um jogo no campinho da esquina, onde provavelmente estragaria a brincadeira, ele é escalado pela entidade para trabalhar em um jogo do Botafogo. Ignorar um pênalti claro em Matheus Nascimento nem foi o maior dos problemas.
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Durante o jogo o árbitro Rafael Martins de Sá foi conivente, prefiro acreditar que sem querer, com a violência do Nova Iguaçu. Sua omissão permitiu que Carlos Alberto fique fora dos gramados por vários dias após entrada criminosa do limitado meia Ícaro.
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Carlos Alberto vai ficar um bom tempo paradao. Mas Rafael Martins de Sá daqui a pouco vai apitar outros jogos pois ele é reflexo da má gestãso da Ferj.
Árbitro não deixou de ver tudo
Mas quem pensa que Rafael Martins de Sá não vê tudo o que acontece, ele parece bem seletivo no olhar. Se ignorou a violência do Nova Iguaçu, fez vista grossa para a cera do rival e não viu o pênalti em Matheus Nascimento é porque parecia mais preocupado com o que acontecia fora de campo. Relatou na súmula que objetos foram arremessados pela torcida do Botafogo após a partida.
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O relato do juiz na súmula deve acarretar em denúncia do TJD-RJ ao Botafogo. O clube pode ser incurso no Art. 213 II do CBJD (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir o lançamento de objetos no campo), com pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil ou até mesmo perda de mandos de campo se a situação for considerada grave.
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Os erros da Ferj não punem apenas o Botafogo, mas o produto do futebol carioca. O que seus dirigentes não percebem é que a cada dia o futebol brasileiro muda um pouquinho e esses gestores, se podemos chamar assim, vão virar piada.
