O Botafogo anunciou que vai ao mercado para repor as perdas que vai ter com a saída de Marcelo Benevenuto, este fechado com o Fortaleza, e do volante José Welison, a caminho do Sport. Além disso o Glorioso vai perder Matheus Babi. Em alguns desses casos a reposição precisa ser dente por dente. Entretanto em outros não há a necessidade de uma troca seis por meia dúzia.
No caso de Matheus Babi para mim é apenas uma questão matemática. Isso porque antes de se ventilar a saída do atacante do Serra Macaense, o presidente Durcesio Mello prometeu um meia e um atacante em condições de serem titulares e assumirem responsabilidades. Sem Babi essa conta aumenta e o Glorioso vai precisar de dois atacantes com condições de pegarem a camisa e decidirem.
No caso de José Welison também há necessidade de uma reposição dente por dente, uma vez que o Botafogo não conta em seu plantel com nenhum volante de primeira pegada. Aquele capaz de proteger a zaga. Se a reposição puder vir com alguém que tenha a mesma capacidade de desarme de Welison, mas com mais qualidade no passe, melhor.
Zaga não precisa de seis por meia dúzia

Mas nem sempre precisamos de reposição dente por dente. No caso de Marcelo Benevenuto a vaga na folha salarial não precisa ser preenchida por uma zagueiro. Falo isso pois hoje o plantel tem Kanu, Gilvan, Joel Carli e Sousa. Sabemos que Carli tem tido um histórico de lesões. Mas o risco muitas vezes precisa fazer parte da rotina quando o dinheiro é curto. Do que adianta trazer mais um zagueiro, ficar com cinco opções na zaga e apenas meio lateral?
Além disso o Botafogo deve apostar nos atletas polivalentes. Em um elenco que tende a ser pequeno e certeiro, o peso de coringas pode ser determinante para o sucesso final. Que o Botafogo vá de forma inteligente no mercado.