A novela Emerson Sheik no Corinthians segue com seus capítulos. Nesta quinta-feira, o presidente do Timão, Mário Gobbi Filho, afirmou que não há nada de concreto com o Botafogo, embora outras fontes dos clubes admitam que ambos conversaram mais de uma vez a respeito e continuarão conversando.
A diretoria corintiana, desde o fim do ano passado, tenta se livrar de Sheik por causa da queda de rendimento e do seu alto salário, R$ 500 mil mensais. O custo-benefício não vale mais para o clube, embora todos reconheçam a importância dele no título da Libertadores-2012 (foi o autor dos dois gols na final contra o Boca Juniors-ARG).
– Emerson é um grande jogador e tem uma história muito bonita aqui no clube. Ganhou vários títulos, é natural que vários clubes queiram ele. Quando chega a proposta a gente vê como o jogador recebeu, saber a vontade dele… Mas de concreto não temos absolutamente nada. O Emerson é jogador do Corinthians e tem contrato até 31 de julho de 2015. Está no grupo e assim vai continuar. Enquanto ele estiver aqui, estará à disposição do treinador – afirmou Gobbi.
Na busca por um atacante para a disputa da Libertadores, o Botafogo tenta um empréstimo do camisa 11 até o fim do ano pelo menos. O alto salário do jogador, no entanto, é o grande entrave. Nos bastidores do Corinthians, há quem afirme que o jogador está fechado com o alvinegro carioca, mas também tem quem diga que ele não sairá do Parque São Jorge porque teme não receber o salário em dia no Rio.
Uma possibilidade de negócio é Corinthians e Botafogo dividirem igualmente o salário de Sheik, como está sendo feito com Douglas, no Vasco, e Pato, no São Paulo.
– Tudo é possível desde que agrade ao jogador, ao Corinthians e a quem está querendo o jogador. Houve sondagem, mas não se fechou nada. Teve o caso de vir o André (do Atlético-MG) e ir o Sheik, mas também já acabou faz alguns dias, de concreto agora não tem nada – disse Gobbi.