Internado desde a noite de sábado após sofrer uma arritmia no jogo contra o Grêmio, Oswaldo de Oliveira passa bem, mas ainda não tem previsão de alta da Casa de Saúde São José. Na manhã deste domingo, a esposa do treinador, Jeniffer Setti, entrou no hospital localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro com mudas de roupas, dando indícios de que o comandante alvinegro pode ser liberado em breve. De acordo com a assessoria do clube, ele ainda passa por exames.
Mesmo tendo alta, Oswaldo não irá comandar o Botafogo do banco de reservas na próxima quarta-feira, contra o Náutico. O substituto só será informado pelo clube após o treino desta segunda-feira, que está marcado para a parte da tarde. É provável que um dos três auxiliares do treinador – Eduardo Húngaro, que também comanda o time de juniores, Jair Ventura e Luiz Alberto – exerça a função.

– Devemos recomentar em torno de 72 horas longe da atividade profissional. Só se a arritmia durar um pouco mais que podemos aumentar este prazo, mas não acreditamos nisso – explicou o médico Fabrício Braga, da Casa de Saúde São José, na noite de sábado.
Oswaldo de Oliveira tem histórico de hipertensão. O treinador faz uso de medicamento diariamente e andou esquecendo de tomar os remédios ultimamente, o que pode ter contribuído para o problema.
O técnico sentiu dores no peito durante o segundo tempo da partida no Maracanã, mas permaneceu no banco de reservas. Logo após o apito final na derrota por 1 a 0 para os gaúchos, Oswaldo saiu caminhando e reclamando de dores. Em seguida, um funcionário do clube passou pelo campo em direção ao vestiário com um desfibrilador, o que causou grande preocupação com o estado do treinador. Segundo a assessoria de imprensa do Botafogo, o treinador ficou consciente durante todo o tempo de atendimento no estádio. Depois, foi encaminhado para a Casa de Saúde São José, no bairro do Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Lá, foi constado que Oswaldo teve uma leve arritmia. O treinador passou a noite no local para realizar mais exames.