Há uma diferença acentuada entre o time do Botafogo de Marcelo Chamusca e o do Moto Club dirigido por Marcinho Guerreiro.
E ela explica o sonoro 5 a 0 na estreia na Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (10), no Castelão, em São Luís.
Significa dizer que o Botafogo, ainda em fase de montagem, teve personalidade para se fazer protagonista diante de um adversário da Série D do Brasileiro.
O que, convenhamos, já é bom sinal.
Como na vitória de 3 a 0 sobre o Resende, em seu segundo jogo do Estadual, o novo time teve linhas organizadas e jogadas coordenadas pelo lado do campo.
Ênio, pela direita, e Warley, pela esquerda, foram sempre as melhores opções para fazer a bola chegar ao gol adversário.
A classificação, porém, foi encaminhada com dois gols de bola parada.
O primeiro em falta cobrada por Pedro Castro, logo aos dois minutos, e o segundo em pênalti sofrido e batido por Matheus Babi, aos 30.
À partir de então, foi importante Marcelo Chamusca não ter permitido que a falsa impressão tirasse o foco.
Ele reclamou da ineficiência de alguns, cobrou seriedade de outros e se impacientou com as escolhas erradas na fase ofensiva.
Queria um placar que expressasse a diferença entre os times e foi atendido com gols de Ênio, Warley e Matheus Frizzo.
Tudo dentro do esperado.