VASCO 3 x 0 BOTAFOGO.
O segundo gol, com a bola de Bruno Gomes passando por Caio Lopes e Talles Magno antes de Cano rolar para o chute certeiro de Andrey, é emblemático.
Parece ser a senha que Vanderlei carregou no bolso para mostrar aos “politiqueiros” de São Januário o que é o Vasco.
Sobretudo sobre não precisar iludir sua torcida com a promessa da contratação de ex-jogadores em atividade pelo mundo.
Basta olhar para o que produz nas divisões de base e deixar que alguém com experiência e comando saiba fazê-los evoluir e amadurecer.
Com oito jogadores revelados no clube, o time fez sua melhor partida nos últimos quatro meses e emitiu sinais efetivos para permanência na Série A.
Algo que o Botafogo deveria ter feito quando Paulo Autuori se dispôs a renovar a mentalidade do futebol alvinegro.
Ou mais precisamente a partir do falecimento de Valdir Espinosa, quando o futebol do clube ficou novamente nas mãos de dirigentes estatutários.
O esforço de Eduardo Barroca para dar um mínimo de competitividade ao time se perde na limitação do elenco.
Percebe-se o desejo de executar mecanismos ensaiados em treinamento, mas nota-se também a falta de qualidade para por a bola dentro do gol.
A vitória vascaína não livra o clube do rebaixamento, mas fortalece as ideias de Vanderlei.
Quanto ao Botafogo, resta seguir na luta, em busca de uma vitória que renove a confiança e manter acesa a chama da esperança…