Impedidos de inscrever novos jogadores para as onze rodadas restantes do Brasileiro que serão disputadas em janeiro e fevereiro, os clubes tratam de rever suas estruturas – alguns movidos pelo final de contrato de seus profissionais, outros por extrema necessidade.
Como no caso do Botafogo, por exemplo, que acaba de fechar o retorno do fisiologista Altamiro Bottino, que a partir do dia 2, assume a coordenação científica do departamento de futebol.
Bom reforço para a reta final, com onze rodadas a serem disputadas em meses em que a temperatura não é a mais agradável no país…
Tido como das maiores referências da área, Bottino será o mentor da preparação física do time alvinegro, cargo ocupado entre 1999 e 2001 e 2003 e 2013.
Nos últimos seis anos, cuidou da fisiologia de jogadores do Coritiba, Palmeiras e São Paulo.
No Coxa de 2014, o time passou o Brasileiro quase todo no Z-4, mas teve forças para reagir no final.
No Palmeiras de 2015, participou da reorganização do clube que sofreu no primeiro ano, mas conquistou o título em 2016.
E no São Paulo, em 2017, ajudou o time que ficou cerca de 20 rodadas entre os últimos e terminou no meio da tabela com o viés de alta visto no ano seguinte.
Trata-se, portanto, da renovação da esperança alvinegra.
O Botafogo, clube com um passado rico, com glórias que contribuíram para a afirmação internacional do futebol brasileiro, não pode ficar fora da elite em 2021.
Já nos chega o Cruzeiro, que pena na Série B, traído por dirigentes inescrupulosos num momento de reordenamento das cotas de TV para clubes rebaixados.
É preciso, no entanto, que o próprio Botafogo, como instituição desportivo, se una e gere condições para a virada.
E a chegada do cientista emite um sinal positivo para os envolvidos na missão.
A situação é grave, difícil, mas possível de ser executada…