Profissionalismo e mudança no modelo de gestão. Essas expressões têm sido utilizadas como verdadeiros mantras para o presidente Durcesio Mello, que assumiu o comando do Botafogo no início deste ano. Uma das preocupações do novo mandatário alvinegro será dar autonomia total a Eduardo Freeland, contratado como diretor de futebol, e evitar vazamentos.
– Tudo que é relativo ao futebol, inclusive de base, o responsável com autonomia total é o Freeland. Confio muito na capacidade dele e é uma pessoa altamente competente, qualificada e dedicada. Já está numa dedicação completa ao Botafogo. Quanto a vazamentos e relacionamento com o torcedor, isso eu vou trazer para mim para blindá-lo. Mas qualquer assunto referente a futebol será com ele. Sei que o torcedor está muito machucado com os erros, mas temos que virar a chave e entender que esse Botafogo vai mudar – afirmou Durcesio ao programa “Jogo Falado”, da Rádio 94 FM.
Durcesio falou também sobre a busca pelo CEO, que está em processo de seleção. Segundo ele, o Botafogo será pioneiro no futebol brasileiro para ter um profissional com total autonomia, sem ter de responder a vice-presidentes políticos.
– Estamos trazendo um CEO em um processo aberto. Seremos o primeiro clube a ter um CEO com total autonomia. Temos até alguns clubes com CEO, mas que se reportam a vice-presidentes amadores, em um outro modelo. O Botafogo vai ser o primeiro clube do Brasil que foi escolhido por uma headhunter, uma empresa contratada, a Exec, de São Paulo, que fez a seleção. Chegamos a cinco nomes. Já começou o processo de entrevistas para gente chegar num comitê envolvido neste processo e escolher o CEO. Ele vai escolher o diretor comercial e o diretor financeiro/administrativo. Serão apenas três diretores, o de futebol nós já temos – detalhou.