Emerson Sheik não está disposto a ser emprestado. Insatisfeito e sem espaço no Corinthians, o atacante interessa ao Botafogo, mas não quer deixar o clube do Parque São Jorge. Para resolver o problema na próxima semana, o presidente Mário Gobbi “chamou a responsabilidade” e decidiu lidar diretamente com a negociação.
A mão firme da autoridade máxima do clube, acredita a diretoria, pode demover o atacante do “jogo duro” que ele vem fazendo no negócio. Emerson ganha R$ 500 mil por mês, tem contrato até o meio do ano que vem e não está disposto a trocar São Paulo pelo Rio de Janeiro com facilidade.
O Botafogo está disposto a leva-lo para a disputa da Libertadores pagando R$ 250 mil, uma transação que causou tumulto no elenco alvinegro. O restante do valor seria pago pelo próprio Corinthians, que já sinalizou positivamente à negociação. O problema, há alguns dias, tem sido a vontade do atacante.
Emerson já avisou à imprensa, por meio de sua assessoria, que pretende cumprir o contrato que está em vigor. O Corinthians não pensa do mesmo jeito. O clube se incomodou com os seguidos problemas médicos recentes do atacante.
O camisa 11 não atua desde o clássico contra o São Paulo, há três semanas, e perdeu jogos importantes no período. Emerson não estava à disposição na estreia na Copa do Brasil contra o Bahia de Feira de Santana e na partida contra o Penapolense, que marcou a eliminação alvinegra no Campeonato Paulista.
Na visão da cúpula do clube, não dá mais para contar com o jogador em campo. Por isso, há o interesse de que o herói da Libertadores, que viveu um 2013 em baixa e às voltas com a torcida, seja negociado.
Por isso, nos próximos dias o jogador e seu empresário, Reinaldo Pitta, lidarão diretamente com Mário Gobbi. A ideia do presidente é que a situação seja resolvida até o fim da próxima semana.