Na dificuldade, o Botafogo teve que recorrer a sua categoria de base. Alberto Valentim buscava maior intensidade em seus atletas que atuavam pelas pontas. Rhuan, de 19 anos, foi testado mesmo com poucos minutos pelos profissionais. Correspondeu e tem beliscado uma titularidade em alguns jogos nesta reta final de Campeonato Brasileiro em que o time luta contra o rebaixamento.
A pressão para alcançar o delicado objetivo não pesou nas costas do jovem atacante. Pelo contrário. Arisco e com bons dribles, Rhuan conquistou seu espaço no elenco e tem ganhado cada vez mais oportunidades. Um dos destaques da equipe contra o Corinthians, ele tem chamado a atenção de todos no clube.
“Rhuan jogou muito bem, fez jogadas individuais, no um contra um, foi bem defensivamente e no ataque, segurou a bola. Mas para gente falar de escalação, se continuará titular ou não, preciso saber como estarão fisicamente para decidir os titulares”, disse o técnico Alberto Valentim.
Rhuan está, e muito, nos planos do clube para 2020. É que na próxima temporada o Botafogo deverá colocar em prática o projeto que transformará o clube em empresa. Os investidores não têm dúvida que o caminho correto é apostar em uma equipe jovem e com potencial de evolução e, consequentemente, de venda.
Nesse sentido, os medalhões do atual elenco estão em risco. Diego Souza e Cícero, por exemplo, terão uma conversa com a diretoria que tem a opção de renovar com os atletas até o fim de 2022. A tendência do clube, hoje, é de que haja um acordo para a saída da dupla, mas isso pode mudar até o Brasileiro acabar.
Com a vitória sobre o Corinthians, no último domingo (24), o Botafogo chegou aos 39 pontos e pulou para a 14ª posição do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro volta a campo amanhã (27), quando medirá forças com a Chapecoense, na Arena Condá.