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Pacotão do Botafogo: show de Seedorf, choro de Elias e brilho de Bruno Mendes

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Por FogãoNET

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Um cardápio variado. Um show com vários protagonistas. A vitória por 4 a 0 do Botafogo sobre o Atlético-PR, nesse domingo, serviu não só para reacender a esperança da torcida, como para despertar destaques que estavam apagados, contribuindo para a queda geral de rendimento. O principal deles foi Seedorf, que, mais descansado, fez de tudo no Maracanã. Os gols dos atacantes Elias e Bruno Mendes também deram o ar da graça em meio ao momento ruim dos jogadores de frente.

Com contundência e segurança, o time de Oswaldo de Oliveira fez o jogo parecer fácil, aproveitando-se da apatia do adversário. Com jogadas aéreas ensaiadas e rápidas trocas de passe, o resultado foi se construindo e garantindo o Alvinegro no G-4 pelo menos até esta tarde – se Goiás ganhar e Grêmio pelo menos empatar, o clube volta para a quinta posição. Os únicos que não estiveram com sorte foram Rafael Marques, que não marcou, e Bolívar, expulso.

O show do craque

A atuação de gala de Seedorf chamou a atenção. Depois de algum tempo de irregularidade e acúmulo de erros, o camisa 10 fez gol, deu assistência de cabeça, ótimos passes e dribles, incluindo uma caneta em Bruno Silva no primeiro tempo. Sempre jogando verticalmente. Com o triunfo encaminhado, participou menos na etapa final e os números não acabaram tão expressivos: três finalizações, três faltas sofridas e seis passes errados.

O choro de Elias

Desde que retornou de vez da lesão (tentou uma vez, mas tornou a senti-la), há quatro rodadas, Elias não havia marcado ainda. A bola insistia em não entrar. Então, quando a rede balançou contra o Furacão, com um peixinho aos 27 minutos, o atacante não aguentou e desabou no choro. A atitude é uma mistura de sentimentos: a fase ruim do time, a homenagem que queria fazer a Oswaldo e o fato de ter entrado em campo no sacrifício por conta de dores na coxa esquerda. Note as pancadas na própria depois do gol. No segundo tempo, foi substituído e saiu até de maca.

O iluminado

Outro caso de redenção foi o de Bruno Mendes. O jejum era ainda mais longo: quase sete meses. Neste período, poucas chances na equipe e ostracismo. Aos poucos, passou a entrar e, na noite passada, marcou dois gols em pouco mais de 20 minutos. Ambos com oportunismo. E não foram somente os gols. Deu arrancadas (em uma delas quase marcou mais um), abriu espaços e mostrou à torcida e à comissão técnica que podem contar com ele para a batalha pela Libertadores.

O azarado

No restante do setor ofensivo, Hyuri foi discreto e Rafael Marques até fez uma boa partida. Mas esbanjou falta de sorte, pois acertou duas vezes a trave em belos arremates. A primeira vez, aos 34 minutos do segundo tempo, seria um golaço. Seedorf cruzou da direita, e o camisa 20 bateu de primeira. Na etapa final, caprichou tanto, pelo espaço que teve, que não conseguiu marcar. Mas Rafael foi importante nas bolas aéreas escoradas e na troca de passes ofensivos.

O vacilo

Bolívar talvez tenha sido o único jogador a destoar na goleada. Foi firme nas antecipações e vinha fazendo seu papel na defesa, mas acabou expulso aos 41 mminutos do segundo tempo, quando o jogo já estava definido. A falta em Everton não foi dura, mas interrompeu a progressão do meia atleticano e foi punida com o segundo cartão amarelo. Resultado: está suspenso do duelo com o São Paulo, no Morumbi.

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