A venda de Jeffinho para o Lyon por € 10 milhões (R$ 55,2 milhões) mais possíveis bônus de € 2,5 milhões (R$ 13,8 milhões), em janeiro de 2023, foi definida pelo colunista Gilmar Ferreira, do “Extra”, como um belo negócio do Botafogo. O jornalista enalteceu o papel de John Textor.
“Qual o verdadeiro papel da SAF no contexto esportivo? No caso do Botafogo, quanto o modelo representa para a recuperação econômica do clube? Não creio muito na versão apaixonada do agora criticado John Textor, registre-se. Mas estou longe de ver na figura do empresário americano a imagem do investidor pouco preocupado com o resultado esportivo. Os valores da venda do jovem revelado pelo Resende mostra que Textor pensa alto, enxergando à frente o Botafogo como empresa economicamente mais forte“, escreveu Gilmar Ferreira.
O colunista lembrou que a venda é a maior da história do Botafogo e que o clube sofreu R$ 42 milhões em penhoras por conta de brechas jurídicas, o que aumenta a importância de operações como a negociação de Jeffinho.
“Sei que o foco deve estar na montagem de um elenco competitivo. Mas não é todo dia que surge a possibilidade de vender um atacante de 23 anos por dez milhões de euros (R$ 55,2 milhões). Com possibilidade de bonificação de 2,5 milhões de euros (R$ 13,8 milhões) por metas atingidas. E sendo Jeffinho um jogador pinçado no Resende em 2022 e foi titular em 18 partidas do Botafogo, alternando bons e maus momentos. Como o Resende detém 40% dos direitos, sobrará para a SAF alvinegra algo em torno de seis milhões de euros (cerca de R$ 33 milhões). Dinheiro que ajuda equilibrar as contas, e coloca o Botafogo no mercado internacional trazendo a percepção de êxito no projeto da dupla Textor e Luís Castro. O clube ganha credibilidade com captadores de jovens promissores, e cria o ciclo virtuoso estimulando a chegada de novos talentos. Um belo negócio para os alvinegros, que ainda me espanta pelos valores divulgados“, completou.