Apesar de estar presente nas redes, o técnico do Botafogo, Marcelo Chamusca, evitando ficar vendo comentários e reações. Em entrevista ao site “GE”, ele disse que prefere se basear nas entrevistas.
– Não, eu não vejo mídias sociais, não gosto de ver. Eu sei que existem algumas posições pela entrevista coletiva, tenho uma sensibilidade muito grande, eu consigo detectar os pontos, onde estão atacando mais. Eu entendo que a rede social é um fator importante, inclusive para o clube, mas eu consigo detectar pelas perguntas que são feitas após o jogo. Onde está o descontentamento? E, através do descontentamento, a gente faz as nossas análises – explicou Chamusca, que foca nos resultados em campo.
– Eu sou uma pessoa muito inteirada com tudo que acontece, mas não posso despender a minha energia em situações que eu não tenho controle. Eu não tenho controle sobre o que o torcedor fala, eu tenho que dedicar a minha energia àquilo que eu tenho controle, que é fazer o time jogar bem, conseguir os resultados, estar bem na tabela – adicionou.
O treinador ressaltou que tem ciência que os comentários na internet podem afetar os jogadores.
– Se estiver tudo andando com naturalidade e os resultados acontecerem, a tendência nas entrevistas é que elas sejam mais voltadas a elogios aos jogadores, elogios ao trabalho. Mas a entrevista coletiva é um termômetro muito interessante que a gente acaba vendo os pontos importantes para a sequência do trabalho, até porque eu entendo que a gente tem que respeitar o componente do entorno, que às vezes afeta no emocional e mental do atleta. Eu também não posso achar que isso não tem nenhuma interferência. Tenho que estar atento a isso, mas manter, acima de tudo, a minha convicção no trabalho – finalizou.