Bruno Lage completou, na vitória sobre o Bahia, seu décimo jogo à frente do Botafogo. O treinador chegou para substituir Luís Castro, depois de uma interinidade para lá de bem sucedida com Cláudio Caçapa, e está invicto no comando alvinegro. O programa “Seleção SporTV” desta quarta analisou as mudanças de Lage em relação ao antecessor.
– Para mim, está claro que ele mudou bastante. O Botafogo está mais agressivo, joga mais no campo do adversário, jogava mais no contra-ataque. O Botafogo roda mais o elenco, varia de jogo a jogo e faz mais alterações do que fazia com Luís Castro. Não consigo dizer que o time está melhor, apenas está diferente – analisou o apresentador André Rizek.
– Acho que o Bruno Lage tem mais interferência no time do que o Luís Castro. A gestão Luís Castro era ainda muito a independência desses jogadores, a atitude, a personalidade, e o Bruno Lage trouxe elementos, tem mais interferência nesse momento da temporada do que tinha o Luís Castro. É só uma teoria, não estou dizendo que um é melhor que o outro. O Lage encontrou alternativas que o Luís Castro não tinha conseguido – pontuou a comentarista Ana Thaís Matos.
– O Segovinha dificilmente começava um jogo, e ele já está colocando ele de saída. Lage potencializou muito o Luis Henrique, coisa que o Luís Castro também vinha fazendo. Ele é o típico treinador europeu, que é difícil você cravar um time titular. Ele é bom, mas pena que acho que ele fica pouco tempo. O Botafogo é um case tão incrível que teve três treinadores e todos deram certo – comentou Ledio Carmona.
À frente do Botafogo, Bruno Lage conquistou quatro vitórias (Coritiba, Guaraní-PAR, Internacional e Bahia) e teve seis empates (Patronato, Santos, Cruzeiro, Guaraní-PAR, São Paulo e Defensa y Justicia). Nesta quarta, o Glorioso visita o Defensa y Justicia, na Argentina, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana.