De volta após se recuperar de lesão no tornozelo, Chay foi decisivo ao fazer o cruzamento para o gol de Pedro Castro, o primeiro do Botafogo na vitória de virada sobre o Operário na última segunda-feira que garantiu o acesso. Logo depois ele seria substituído com câimbras, e o camisa 14 contou a luta que foi.
– Estava há mais de duas semanas fora, eu batalhava todo dia porque queria estar presente nessa festa, nem que estivesse sentado no banco. Foi difícil, estava com dores, pedi para sair porque eu estava sentindo câimbra na panturrilha, o Enderson fingiu que não viu (risos). Dei uma esticada, a câimbra deu uma aliviada, mas aí sinto na posterior, olho para a área e sai o gol. Depois eu não conseguiria fazer mais nada. Aí não dava mais – contou Chay, em entrevista ao canal “De Placa”.
Chay destacou o trabalho do técnico Enderson Moreira, que fez o Botafogo sair da 14ª colocação na Série B para a liderança, com o acesso garantido e podendo ser campeão já no próximo domingo.
– É difícil dizer que se viesse outro treinador daria certo. O Enderson tem grande parcela nisso, obviamente. Já tínhamos nos reunido algumas vezes, mas a chegada dele foi essencial. Conseguiu identificar as catacerísticas de cada um, que se encaixavam na ideia de jogo dele. Foi a união de tudo. O grupo se doava, os resultados não vinham, mas com a chegada dele o jogo encaixou – revelou Chay, que exaltou também a liderança do capitão Carli:
– Tem gente que nasce para isso, tem esse dom de ser líder, e o Carli é um deles. Ele senta, conversa, quando xinga ele xinga mesmo, encontra sempre o momento certo, é uma pessoa maravilhosa, está preocupado com cada um de nós. Nesse percurso algumas vezes eu desanimava e ele sentava do meu lado e me motivava. Ele entende realmente o que é o Botafogo.