O Botafogo que antes era chamado de time reativo agora vence e convence propondo jogo. As diferentes formas de jogas foram merecedoras de elogios no programa “Seleção SporTV” nesta segunda-feira. Um dos que enalteceram foi o comentarista Pedro Moreno.
– O que mais me chama atenção nesse Botafogo é a maneira que consegue se modelar diante do adversário que enfrenta. Vinha de atuações ruins contra Goiás e Athletico-PR, ia enfrentar equipe que ia obrigar a ter posse de bola e controle, o Botafogo conseguiu muito bem. Antes era de maneira reativa, contra-ataque, nas últimas rodadas dominou Corinthians, Atlético-MG e América-MG. Foi uma rodada fantástica, o único que estava entre os sete primeiros e venceu – disse Pedro Moreno.
O comentarista e ex-jogador Pedrinho também analisou positivamente o Botafogo, preferindo não cravar até onde pode chegar.
– As previsões acabam com a gente. Até a de futuro, dizer se vai ser campeão. A expectativa do América-MG era não sofrer, o Botafogo que não chega nas semifinais do Campeonato Carioca, a expectativa era ruim, mas tem desempenho forte. Botafogo, Cruzeiro, Grêmio e Vasco emocionalmente precisam atingir logo um número razoável para se distanciar da zona. Vai alcançando objetivo imediato que tira pressão para facilitar a caminhada para outros objetivos que não eram pré-estabelecidos antes do campeonato. Fazia contas para chegar a número confortável mais rápido. Com a gordura, começa a criar expectativa e confiança nos atletas. O mando era horrível ano passado, desempenhava mal, pelo estilo de contra-ataque e por não aguentar pressão da torcida. Hoje o desempenho é extraordinário, com atmosfera muito legal – destacou Pedrinho.
– O desempenho do Botafogo é muito agradável. Usa a velocidade com Júnior Santos, que é um monstro, com repertório para drible. Eduardo é um cara que participa muito de forma rápida no jogo, não perde tempo com a bola. O coletivo está tão legal que vai potencializando o individual. Outro ponto positivo é Luis Henrique dando resposta impressionante, um cavalo, força absurda – apontou.