Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor acumulou o cargo de CEO do clube por dois meses, entre janeiro e março deste ano, revelou o site “GE” nesta terça-feira (6). O acúmulo destas funções é algo proibido por contrato, o que gerou questionamentos do Conselho Fiscal.
De acordo com a reportagem, a intenção de Textor de assumir o cargo de CEO foi ter autonomia para assinar documentos e iniciar uma transição para Thairo Arruda. Porém, quando foi avisado de que estava infringindo uma regra, deixou o cargo e deu lugar para Thairo.
Ainda segundo o “GE”, a busca do Botafogo por um novo CEO ficou para trás, depois de o clube ter chegado até mesmo a uma lista final com três candidatos. Thairo Arruda, que é o diretor-geral da SAF, segue no cargo.
Tal situação foi um dos pontos principais dos questionamentos feitos pelo Conselho Fiscal, que reprovou na semana passada as contas do clube social referentes a 2022. Os conselheiros reclamam também de falta de transparência da SAF e receitas de shows no Estádio Nilton Santos, entre outros assuntos. Textor virá ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira e promete conversar com os conselheiros para aparar as arestas.