John Textor recorda pressão no Botafogo com venda de Jeffinho: ‘Com uma transferência, tive que mudar meu número de telefone’

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Por FogãoNET

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John Textor recorda pressão no Botafogo com venda de Jeffinho: ‘Com uma transferência, tive que mudar meu número de telefone’
Reprodução/Globo

Os planos de John Textor para seu grupo multiclubes Eagle Football foram tema de extensa reportagem nesta quarta-feira (1/3) do “Financial Times”, um dos principais veículos do mundo voltados para a área econômica.

Empresário bem-sucedido no mercado de entretenimento, Textor começou a trabalhar no futebol com o Crystal Palace. Depois, adquiriu Botafogo e RWD Molenbeek e, por último, o Lyon. E recordou a pressão que sofreu no Alvinegro após a venda de Jeffinho.

Eu ia para o Rio de Janeiro e era tratado como um rei em todos os lugares que eu ia. Com a negociação de um jogador, tive que trocar meu número de telefone. Você não tem ideia de como reativas e rápidas as coisas podem acontecer – contou Textor à reportagem.

John Textor reforçou que não gosta de ser chamado de “investidor”, mas sim como um “construtor de grupos/companhias”.

Não há palavra mais ofensiva na língua inglesa do que “investidor” para mim, porque isso significa dizer que seu esforço e sua contribuição só podem ser medidos pelo dinheiro – disse.

Não foi só no Botafogo que Textor recebeu cobranças. O americano também já foi alvo de protestos por torcedores do Crystal Palace, do Lyon e até mesmo do RWD Molenbeek – nesse último caso, por estar alterando a identidade do clube, que está prestes a subir para a primeira divisão na Bélgica.

É fácil para as pessoas dizerem que os americanos são ruins, que grupos multiclubes são ruins. Eu entendo. Os torcedores não me conhecem e não conhecem meu coração. Eles acham que eu sou só o cara do dinheiro – encerrou John.

Fonte: Redação FogãoNET e Financial Times

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