Luís Castro revela ter rejeitado outra ofertas para sair do Botafogo antes de ir para o Al-Nassr e diz ter consciência tranquila: ‘Construção foi feita’

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Por FogãoNET

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Luís Castro e Adryelson em Botafogo x Fluminense | Campeonato Brasileiro 2023
Vítor Silva/Botafogo

Luís Castro ainda mantém uma forte relação afetiva com o Botafogo. Em ótima entrevista ao “Canal Goat”, veiculada nesta segunda-feira (21/8), o português falou algumas vezes de sua passagem pelo clube e da decisão de deixá-lo rumo ao Al-Nassr, no fim de junho, após 12 rodadas de Campeonato Brasileiro-2023, com o Fogão na liderança isolada.

Castro revelou ter rejeitado diversas ofertas antes de topar o desafio de ir para a Arábia Saudita. Para ele, a saída do Glorioso só seria possível caso seu objetivo tivesse sido alcançado.

Quando fui contratado pelo Botafogo, eu tinha o compromisso de construir uma organização, construir um elenco para uma equipe pronta a lutar por algo maior do que aquilo que existia quando cheguei. Esse algo maior era lutar por uma vaga na Libertadores e ser uma equipe que sempre fosse respeitada onde fosse jogar. Essa construção foi feita, aquilo que era meu compromisso com o clube em termos de projeto, eu o senti sólido, senti que tinha uma organização pronta para atacar qualquer adversário no Brasil – disse Castro.

Houve várias propostas (para sair), o ano foi muito rico em propostas, foi muito visível. Nenhuma delas me fez deixar o Botafogo, achava que tinha algumas coisas a consolidar, mesmo na defesa, na transição da temporada tínhamos que consolidar e era importante fazê-lo. Depois de feito e de sentir, aí já se pode pensar em outras coisas – completou.

Na época da saída, Luís Castro foi muito criticado pela forma como conduziu a questão. Enquanto concedia entrevistas coletivas dizendo que nada havia de oficial, notícias surgiam de que a proposta do Al-Nassr era irrecusável e a saída, iminente. O português afirmou que ainda tem uma ligação muito forte com o Botafogo, mas listou os motivos para ter ido para a Arábia.

O contrato prevê, aí podemos pensar. Isso não está em causa… Para mim, as coisas estão muito claras na minha cabeça. Eu vendo trabalho para minha empresa e tenho contrato assinado com a minha empresa. Se a sua empresar lhe quer por 30 milhões ou por 5 milhões… Desde que as alíneas sejam cumpridas, está tudo certo. Para mim, a vida é muito simples, muito pragmática, naquilo que é o trabalho, a relação laboral. Depois, tem o lado emocional. Eu me liguei emocionalmente muito ao Botafogo, continuo ligado emocionalmente, tenho lá muita gente que gosto muito e gosto muito do clube. Mas isso não invalida o que fui vendo, qual o momento da minha vida que estaria adequada minha saída ou não. Para essa proposta do Al-Nassr, que é um projeto pouco parecido com a do Botafogo, de construção de uma equipe, de uma organização, de nos estabilizarmos a equipe num nível alto, deitar o olho sobre a academia (base)… É exatamente um Botafogo com uma dimensão muito parecida – ressaltou Castro, ressaltando estar com a consciência tranquila:

Tranquilo, não há dúvida alguma (de que o legado está lá). Podem dizer o que quiser, tenho a consciência tranquila do que foi meu papel no Botafogo. Fui mais um a trabalhar lá. Não quero falar mais do que já falei, é algo que me orgulha muito a passagem por um clube de tanto prestígio como o Botafogo. Durmo com a consciência tranquila.

Veja a entrevista:

Fonte: Redação FogãoNET e Canal Goat

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