Textor CEO, shows e prejuízo além do teto geram cobranças do Conselho Fiscal do Botafogo; acionista promete diálogo: ‘Por que não me ligaram?’

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Por FogãoNET

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Textor CEO, shows e prejuízo além do teto geram cobranças do Conselho Fiscal do Botafogo; acionista promete diálogo: ‘Por que não me ligaram?’
Vitor Silva/Botafogo

O Conselho Fiscal do Botafogo rejeitou as contas de 2022 do clube social em duas votações na semana passada, o que gerou uma forte reação de Thairo Arruda, diretor geral da SAF, nas redes sociais. O assunto está fervendo nos bastidores, e mais detalhes dos questionamentos feitos pelos conselheiros foram revelados pelo jornal “O Globo” nesta terça (6/6).

Um dos pontos é a nomeação de John Textor como CEO do Botafogo no dia 13 de janeiro, algo que não foi tornado público (Thairo Arruda foi apontado como interino após a saída de Jorge Braga) e que não é permitido pelo acordo assinado com a SAF, no entendimento dos conselheiros.

Além disso, o clube social entende que tem direito a uma parte da receita com shows no Estádio Nilton Santos, reforçando que a SAF só teria direito a 100% da arrecadação com jogos segundo o acordo de acionistas assinado entre Botafogo, SAF e John Textor.

Outro ponto é o prejuízo de R$ 248 milhões apontado no balanço da SAF, que seria bem acima aos R$ 60 milhões determinados como teto pelo contrato de acionistas. Pelo acordo, no entendimento do Conselho Fiscal, Textor teria que aportar a diferença (no caso, R$ 188 milhões).

John Textor responde

Em contato com a reportagem do “O Globo”, John Textor afirmou que houve um equívoco em relação à nomeação dele como CEO da SAF e que tal fato já foi corrigido. Sobre o prejuízo da SAF, o empresário norte-americano alega que investiu mais do que os R$ 150 milhões previstos por contrato para 2022 e que fez compras e melhorias para o clube social.

Textor chega ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira e diz que terá reunião com o clube social e com membros do Conselho Fiscal para debater os questionamentos.

Não recebi nenhum e-mail ou mensagem que alegassem algum tipo de problema. Por que não me ligaram? Sou o cara mais fácil do mundo para se contatar. De qualquer maneira, vamos fazer o máximo para continuar trabalhando e amando não só o futebol, mas o clube social – afirmou Textor à reportagem.

Em relação ao questionamento do Conselho Fiscal sobre a receita com shows, a SAF tem um entendimento diferente e o presidente do clube social, Durcesio Mello, afirmou que já há negociação entre as partes para resolver o imbróglio.

Fonte: Redação FogãoNET e O Globo

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