O Botafogo sob a gestão de John Textor não costuma dar por encerrada a possibilidade de contratar reforços. O clube inclusive costuma agir nos últimos dias da janela. Mas o que podemos entender da estratégia do clube neste sentido depois de Textor ter deixado claro algumas situações em relação ao mercado internacional? Ele tratou do tema ao falar de James Rodríguez.
Na visão de Textor, o jogador precisa demonstrar interesse em jogar no Botafogo. Pegar o telefone e ligar para o clube. André Mazzuco foi além ao interpretar a fala de Textor, dizendo que o Botafogo também especula no mercado do futebol. A estratégia é consciente e talvez tenha como maior objetivo evitar abrir conversas com a possibilidade salarial lá no alto.
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Se evita assim abrir conversas em altas cifras, será que o clube realmente ainda está em um patamar de receber este tipo de telefonema? Logo depois de Seedorf, se na época tivesse grana para isso, o Botafogo poderia esperar esta ligação. Mas e hoje, é viável? Será que ter aderido ao modelo profissional e garantir pagamento em dia são garantias boas para estrelas?
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Botafogo deve procurar medalhões?
Por fim tem outra questão. Será que o Botafogo deve realmente ir atrás de grandes medalhões? Ou será melhor usar a grana desse tipo de salário para investir em grandes jogadores, mas ainda sem a mesma visibilidade de um James Rodríguez por exemplo?
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Todas essas questões mostram que realmente não é fácil tomar decisões nas janelas de transferências. Até porque as consequências ou glórias vão durar um longo tempo. A mão que trouxe Lucas Piazon é a mesma que trouxe Marçal, Eduardo e Tiquinho Soares. Entre erros e acertos, a estratégia do Botafogo no mercado de reforços é boa?
