Achei bem lúcida as frases de Carlos Augusto Montenegro esta semana ao “Resenha Alvinegra”. O ex-presidente do Botafogo comentou o momento do clube. Por se tratar de um dirigente com perfil de torcedor, sempre me preocupo com suas falas. Entretanto fiquei aliviado. Mas uma frase me chamou atenção. Falando da vantagem aberta pelo Alvinegro no Brasileirão-2023 e por tudo estar dando certo, ele faz uma alusão ao “cavalo selado” que o clube não pode deixar passar. Não está errado. Mas o que me anima é que outros cavalos selados passarão nos próximos anos.
Logicamente que Montenegro se refere ao que o Botafogo vem fazendo e que não é normal. A vantagem aberta é rara neste tipo de competição. É importante aproveitar essa possibilidade e seguir mantendo a gordura até fazer a mesma se transformar em taça.
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O que mais me deixa tranquilo é saber que o modelo que foi implementado no Botafogo transmite segurança o suficiente para que tenhamos outros cavalos selados. É saber que a nova realidade do Botafogo é a de lutar pelos grandes títulos. Algo que o torcedor foi privado por conta de gestões incompetentes do passado.
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Botafogo de hoje ignora obstáculos

O Botafogo de hoje, como escrevi há poucos dias, não é mais aquele que deixa tudo ser jogado no lixo por conta de um tropeço. Foi assim na saída de Luís Castro, no período de Caçapa, na transição para Bruno Lage, na lesão de Tiquinho Soares e por aí vai.
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A maturidade de todos envolvidos no processo é justamente o que nos garante que outros cavalos selados vão passar, por méritos de que dirige o clube e dos jogadores que integram nosso elenco. Com o planejamento já de olho em outras janelas, com nosso setor de análise de desempenho e com essa torcida que abraça o time sempre, não há dúvidas de que o Brasileirão tem tudo para ser apenas o primeiro cavalo selado dos novos tempos. Que assim seja.