O Botafogo decidiu manter Marcelo Chamusca por enquanto. A decisão parece absurda, mas vamos ver isso se repetir e muito no Brasileirão, seja na Série A, seja na Série B. O clube optar pela permanência, mas já procurar os substitutos. Além disso não se preocupa em esconder esta postura.
Se formos pensar como um profissional sério, que vê todo este cenário, o único caminho é pedir demissão. Mesmo que seja via um acordo para não perder benefícios. Mas chegamos aí a um ponto importante na permanência de Chamusca: o limite para a troca de técnicos.
Botafogo sonha com pedido de demissão de Chamusca

Um clube só pode demitir dois treinadores e, o fazendo, terá que terminar a competição com um membro da sua comissão técnica fixa ou com um treinador da base no comando. Assim demitir treinador não é mais um esporte que será praticado de forma livre no futebol brasileiro.
Mas se o treinador pedir demissão a figura muda. O clube não queima esta demissão. O problema neste caso é que um técnico também não pode dirigir mais do que dois clubes em uma temporada. Logo, para aceitar pedir demissão, precisa entender o risco que corre. Assim fica claro os motivos que levam o Botafogo não ter pressa para demitir Chamusca. Mas também não acredito que ele, experiente, vá pedir demissão.