Gatito Fernández não joga há muito tempo. O torcedor vai ter dificuldade em lembrar a última vez que ele entrou em campo com a camisa do Botafogo. As dores e lesões viraram rotina na carreira do jogador. Neste Brasileirão praticamente só lembramos dele chutando o equipamento do VAR.
Lembro que na época se temia uma punição severa, superior a três meses. Se levarmos em consideração o tempo que não joga, nem teria tido tanto impacto. Embora seria cara de pau punir um jogador revoltado de tanto ver seu time ser prejudicado pelo VAR.
As dores e as lesões não podem ir a julgamento. Não faço parte da turma que julga Gatito dizendo que o paraguaio não quer jogar para não atrelar o nome dele a um possível rebaixamento. Mas sem dúvida nenhuma ele deveria se posicionar mais.
Jefferson e Carli são exemplos

Gatito nunca foi um jogador de chamar a responsabilidade nas declarações. Lembro que recentemente Jefferson e Joel Carli lideraram o elenco positivamente em diversas situações. E diante de uma diretoria de se lamentar. Ambos até hoje, fora do clube, se manifestam em redes sociais cobrando respeito ao Glorioso e incentivando na luta contra a degola. Assim vestiram a camisa em todos os sentidos.
Gatito não tem essa postura. É quieto em seu canto como se não merecesse uma condição de liderança que a naturalidade parecia querer lhe entregar. Abriu mão disso em um momento delicado do clube. Me passa a impressão de estar mais fora do que dentro. Mas posso estar enganado…