O Botafogo foi condenado a pagar R$ 500 mil ao lateral-esquerdo Gilson. A informação foi divulgada pelo jornalista Matheus Mandy no Twitter e pelo site “Fogo na Rede”. O jogador cobra salários atrasados, não pagamento de metas, 13º e FGTS. Nos últimos anos acompanhamos Carlos Eduardo Pereira e seu sucessor, Nelson Mufarrej, falando que trabalham para corrigir erros de gestões anteriores. Que não há orçamento porque, além de não fazer dívidas, é preciso pagar dívidas de ex-presidentes. Mas e no caso do Gilson?
Acompanhamos recentemente o Botafogo ficar devendo nomes como Jean e Moisés. Assim como Gilson, são jogadores que trabalharam no Botafogo na gestão de Mufarrej. Ou seja, pelo que percebo o Botafogo paga dívidas de gestões anteriores, mas a atual gestão também faz as suas próprias dívidas?
Vai sobrar o que da atual gestão?

Sabemos que todos os clubes desse país possuem dívidas trabalhistas. Aliás, a maioria das empresas. Mas o que não cabe mais, em nenhuma área, é o discurso de que se paga o preço pelos erros dos anteriores. O Botafogo se acostumou nos últimos anos a ver os seus presidentes culpando os antecessores, mas cometendo os mesmos erros.
As gestões de CEP e Mufarrej tinham como única bandeira pregar que conseguiram moralizar as contas, mas que era impossível montar bons times pelos erros dos antecessores. Como bons times não tivemos na última gestão, se dívidas forem deixadas, podemos dizer que nada sobrou. O Botafogo só sobrevive a seus últimos dirigentes por ser gigante.