O Botafogo do primeiro tempo contra o Ceilândia foi bem diferente do que definiu a classificação na etapa final. Os 3 a 0 foram construídos muito mais nos 45 minutos finais. Méritos de Luís Castro, que conseguiu modificar bem a equipe no intervalo. Basicamente ele tirou os atletas que estavam “desligados” em campo.
Patrick de Paula estava gripado. Isso pode ter comprometido a sua atuação. Além disso seu estilo de jogo vai necessitar de uma formação mais talentosa de meio. Deixar com ele a criação de jogadas não será suficiente. Ele tem talento, mas falta o ritmo que alguns companheiros podem dar.
Diego Gonçalves ainda não lembra em nada o atleta do ano passado, que não cansava de disputar jogadas. No primeiro tempo contra o Ceilândia parecia até displicente em alguns lances. Como conhecemos o atacante, sabemos que não é isso. Motivação não lhe falta. Deve ser questão de ritmo mesmo, já que penou com pequenas lesões.
Trio deixou Botafogo mortal
Com as entradas de Lucas Piazon e principalmente Victor Sá o Botafogo foi outro. O Glorioso ficou ainda mais intenso com Erison. Os três conseguiram dar mais agressividade ao ataque. Gustavo Sauer mostrou qualidade. Tchê Tchê tem muito a crescer. Lucas Fernandes ainda não deu para avaliar.
O Botafogo mudou no segundo tempo. Assim foi suficiente para construir o triunfo que encaminha a classificação. A trave impediu um placar mais dilatado. Importante é que o resultado mantém o clima positivo.
