O empate contra o Santos foi mais um capítulo da série de equívocos que o Botafogo cometeu este ano. O time liderou o Brasileirão a maior parte do tempo, sofreu com problemas envolvendo a CBF e a arbitragem, mas também tem alguns erros para chamar de seus. O preço a ser pago neste caso, e agora é até difícil encontrar culpados, foi pela troca constante de técnicos. Cada um tentando fazer as coisas funcionarem. Mas nem sempre com sucesso.
Até Luís Castro sair era cena de cinema. Agora é puro achismo, mas se o português não tivesse saído tudo indica que o Botafogo venceria a competição. Claudio Caçapa assumiu interinamente em um golpe de mestre de John Textor. Mas a partir de sua saída a coisa desandou.
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Apesar de ser difícil culpar Textor por ter trocado Caçapa, seria algo na linha do engenheiro de obra pronta, veio Bruno Lage e a escolha se mostrou infeliz. O novo português decidiu começar a fazer mudanças sem sentido. Digamos que a derrota para o Flamengo e a coletiva desastrosa mergulharam ele em uma série de equívocos. O custo foi a demissão. Não havia mais clima para nada.
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Tiago Nunes e os erros normais
Lucio Flavio assumiu a esperança carregou o Botafogo a vencer os dois primeiros jogos com ele. Mas diante de um Fluminense em ressaca o time teve problemas. Contra o América ficou visível o oceano de espaços entre os setores. Lucio Flavio voltou com o Botafogo ofensivo de Castro. Mas sem a mesma eficiência defensiva dos tempos do português. Fomos brindados com os 4 a 3, onde o ataque criava e a defesa destruía.
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Com Tiago Nunes nos cinco jogos finais vemos um treinador que ainda não conhece o elenco e paga o preço por isso. Não adianta agora julgarmos ele pelas mudanças contra o Santos. São decisões de momento e quem está chegando comete erros. O principal problema foi a troca constante de treinador. Isso está custando caro.
