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Semana de Textor e da CBF ensinam muita coisa sobre o Botafogo

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Blog do Mansell

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John Textor em Botafogo x Palmeiras | Campeonato Brasileiro 2023
Reprodução/TV Globo

A semana do futebol brasileiro, mais precisamente envolvendo o Botafogo, mostra muita coisa. Principalmente quando falamos do episódio envolvendo John Textor e a CBF. Na verdade os desdobramentos. Me refiro a possibilidade que foi cogitada de o responsável pelo futebol do Botafogo não apresentar Tiago Nunes. Isso nos leva a um mundo completamente fora da realidade quando o assunto é modernidade e progresso.

Imagine em qualquer cenário empresarial o dono de um empresa não poder participar de um evento envolvendo a contratação de um gerente ou coisa do gênero porque ofendeu alguém de fora da sua estrutura de trabalho. E é isso que vimos quase acontecer nesta semana. E se você não é botafoguense, te convido a ler mesmo assim. Pois o que estamos tratando aqui vai além do futuro do Botafogo. Envolve o futuro do futebol brasileiro.

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Hoje o futebol brasileiro tem a cara de Ednaldo Rodrigues, seu presidente. A Comissão Nacional de Árbitros tem o mesmo talento que Wilson Seneme exibia em campo. Se você está satisfeito com o que estamos vendo, tudo bem, então vamos para um cenário onde é normal Textor não poder apresentar um treinador. Mas ele recebeu o técnico? Sim. A questão passa pelo simples fato de terem ventilado esta possibilidade. E também não estou aqui colocando em jogo a honestidade de Ednaldo ou Seneme. Seria leviano de minha parte. Falo de competência exibida no cargo.

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Textor ofendeu a CBF por conta de tudo o que aconteceu nos últimos jogos do Botafogo. Acabou se sentindo lesado. Passou do ponto, tudo bem. Mas e o que leva a alguém ter essa reação? Alguém acostumado com o mundo empresarial e que deveria, em situação normal, tirar de letra a gestão de um clube de futebol.

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Você contrataria Textor ou Ednaldo?

Ednaldo não vem bem no comando da CBF

Se a CBF tivesse uma gestão realmente competente o Brasil não estaria fora de uma final de Copa do Mundo há mais de 20 anos. Não cairia na fase de grupos de uma Copa do Mundo feminina. Não veria em uma Eliminatória bizarra seu time estar quase de fora da zona de classificação. Não aceitaria Carlo Ancelotti fazer doce em cima da camisa canarinho. Se a CBF realmente tivesse uma gestão competente, outros Jhon Textors investiriam no futebol brasileiro. Mas os desdobramentos de Botafogo x Athletico inibem qualquer investimento.

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Se você tivesse uma empresa hoje e pudesse escolher o CEO dela, independentemente de ser botafoguense ou não, escolheria Ednaldo Rodrigues ou John Textor? É sobre isso. A entrada das SAFs no futebol brasileiro, se realmente vier com força e contar com a adesão de quase todos os grandes clubes, vai representar o fim de uma era em que o futebol é comandado por amadores e não por profissionais. A diferença entre Ednaldo e Textor está no profissionalismo. Em ser gestor e não em ocupar um cargo porque 27 federações decidiram. É estar em uma função e apresentar bons resultados ou sair se isso não acontecer. Mas quando veremos o futebol brasileiro assim? Se você acha que isso é choro de botafoguense, é sinal de que está com os olhos fechados. Quando acordar, seu clube pode ser o primeiro a ter ido para o espaço.

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