Tiago Nunes chega ao Botafogo com a missão de tentar conquistar o título do Campeonato Brasileiro. O Glorioso é o único participante a depender das próprias forças. Mas na lista de suas tarefas, sendo a principal conter a fragilidade defensiva, passa a inteligência para lidar com alguns nomes do elenco. Lucas Perri é um deles. Não sei se a barração é melhor caminho.
Lucas Perri caiu muito de produção. Apesar de muitos colocarem na conta de Tiquinho Soares a virada do Palmeiras por conta do pênalti perdido, temos que lembrar que o primeiro gol paulista saiu de uma reposição errada do goleiro. Que já tinha errado naquela saída contra o Cuiabá. Mas será que o caminho é a barração?
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Não acredito nesta solução. Vejo Lucas Perri como vítima da desorganização defensiva do Botafogo gerada por Lucio Flavio. Preocupado em não mudar a forma de jogar de Luís Castro, caindo nos erros de Bruno Lage, Lucio Flavio criou seus próprios equívocos ao deixar o Glorioso exposto. Isso estoura no goleiro.
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Lucas Perri não é o único mal

Lucas Perri não teria saído do gol diante do Cuiabá se na fotografia da jogada fosse possível ver Cuesta ou Adryelson. Mas não. O que se viu foi um Di Placido desesperado em busca de Isidro Pitta, sem muitas chances de sucesso.
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Adryelson, Marçal, Marlon Freitas e Cuesta caíram muito de produção. Todos do setor defensivo do Glorioso. Será que o problema está em cada um deles ou na grande exposição defensiva criada por Lucio Flavio? Se enxergarmos por este lado, Lucas Perri ainda tem crédito. Mas precisa conter a ansiedade.