Se o pênalti cometido por Bruno Rodrigo em Rafael Marques foi claro, não se pode dizer o mesmo da penalidade marcada a favor do Cruzeiro, após uma disputa de bola entre Bolívar e Everton Ribeiro. Alguns árbitros do futebol brasileiro achariam o lance normal, mas Luiz Flávio de Oliveira preferiu apontar para a marca da cal – Júlio Baptista converteu a cobrança. O técnico Oswaldo de Oliveira não gostou da marcação.
– Comandamos o segundo tempo até perder o pênalti. Depois continuou equilibrado, mas num erro da arbitragem o Cruzeiro teve um pênalti. O cara escorrega e o juiz dá pênalti? Foi um erro visível. Ali acabou potencializando a atmosfera – afirmou o treinador.
A partida, de fato, foi muito equilibrada até o segundo gol celeste. A partir dali, o Glorioso se lançou ao ataque de forma desorganizada e o Cruzeiro matou a partida em um contra-ataque concluído também por Júlio Baptista.
– O Cruzeiro teve chances e foi um jogo bipolar. Os dois times se atiraram. São equipes com grande potencial de ataque. Além do Elias, tivemos uma chance com o Lodeiro que geralmente ele não perde. É muito circunstancial. Os dois pênaltis desequilibraram – completou Oswaldo.