Eram três minutos do segundo tempo. Bola em disputa nas imediações do meio-campo e Alexandre Pato cai no gramado do estádio Mané Garrincha. Aírton vem na disputa, passa pelo atacante do São Paulo e aproveita a oportunidade para pisar na cabeça do adversário. Cartão vermelho imediatamente mostrado pelo árbitro Marielson Alves da Silva ao jogador do Botafogo.
Encerrada a peleja, Vágner Mancini não titubeou na entrevista coletiva ao dizer com todas as letras que seu atleta exagerou e mereceu a expulsão. O que parece óbvio, e deveria ser, na realidade passa longe do dia-a-dia do futebol no qual tantos técnicos são pós-graduados em reclamar da arbitragem, independentemente do que tenha acontecido no gramado.
Ponto para o bom treinador botafoguense, que mesmo com uma série de desfalques levou a campo um time que dificultou o São Paulo enquanto pôde. Mas que se viu sem saída ao perder um jogador tão cedo, com praticamente metade do cotejo a ser disputado. Queixas contra o apito quando pertinentes são aceitáveis. Transferência de responsabilidade não. Vejamos o que a noite de quinta-feira nos reserva.