Com multa rescisória de dois meses de salários, Botafogo descartou romper contrato de Anderson Barros

0 comentários

Por FogãoNET

Compartilhe

Anderson Barros, gerente de futebol do Botafogo, descarta Iván Angulo, do Palmeiras, e diz que irá ao mercado para substituir Erik
Vítor Silva/SSPress/Botafogo

O departamento de futebol do Botafogo seguirá com sua figura principal para 2020. Anderson Barros permanecerá no cargo de diretor de futebol para a próxima temporada até, pelo menos, o fim do Campeonato Carioca. Este fato foi assegurado pela diretoria hoje, após o planejamento inicial de 2020 ter sido traçado.

Anderson Barros ocupa a função desde 2017 e iniciará a terceira temporada completa à frente do Alvinegro. O dirigente foi uma figura importante para o elenco em 2019, sendo um dos principais responsáveis por “segurar as pontas” diante do instável cenário financeiro e mantendo o foco dos atletas no campo e bola mesmo com salários atrasados.

A ordem no Botafogo é de respeitar os contratos vigentes. A diretoria não tem interesse em criar novas dívidas e romper o vínculo de Anderson Barros, que possui um acordo assinado até dezembro de 2020, resultaria em um novo débito, já que a multa rescisória do dirigente é de dois meses de salários.

Como o clube está devendo três vencimentos a Anderson Barros, teria que pagar, teoricamente, cinco meses de salários ao dirigente para que o atual vínculo fosse rompido, algo completamente descartado pela cúpula alvinegra.

O Campeonato Carioca, data prevista até que o modelo S/A seja implantado e os novos investidores assumam o comando do Botafogo, pode ser o último de Anderson Barros pelo Botafogo. Depois da mudança de gestão, todos os contratos serão revisados. Se o resultado na competição for satisfatório, o dirigente poderá permanecer pelo restante da temporada.

Fonte: Terra

Notícias relacionadas