Comentarista: Bota pode se reaproximar do Cruzeiro em breve

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Por FogãoNET

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Cruzeiro e Botafogo se enfrentaram na noite deste quarta-feira, no Mineirão, em uma partida com ares de final de Campeonato Brasileiro. Líder e vice-líder da competição, respectivamente, tinham uma diferença de quatro pontos antes de a bola rolar. E a Raposa soube aproveitar o mando de campo para fazer 3 a 0 para ampliar a vantagem para sete pontos sobre os cariocas. Apesar da boa margem, o comentarista do SporTV Wagner Vilaron acredita que as próximas cinco rodadas podem reaproximar os alvinegros do topo da tabela de classificação.

– É muito curiosa a tabela do Botafogo. Se a gente analisar, os próximos quatro jogos são no Rio, e ele sai no quinto jogo para enfrentar o Náutico, que, com todo o respeito, não tem se demonstrado um grande problema para os adversários. Essa sequência de cinco jogos pode sim aproximar novamente o Bota da liderança, da disputa com o Cruzeiro. Não dá para prever resultado, mas a sequência dá um certo otimismo para o torcedor alvinegro, não tenho a menor dúvida – afirmou Vilaron, lembrando que o Botafogo enfrenta Bahia, Ponte Preta, Fluminense e Grêmio nas próximas rodadas, enquanto a Raposa tem Corinthians, Internacional, Portuguesa, Náutico e São Paulo pela frente nos cinco jogos seguintes.

Seedorf Cruzeiro e Botafogo (Foto: Samuel Costa / Agência estado)
Seedorf perdeu pênalti e o Botafogo foi derrotado por 3 a 0 (Foto: Samuel Costa / Agência estado)

Nesta quarta, quando a partida ainda apontava 1 a 0 para o Cruzeiro, o Botafogo teve a chance de empatar, após Bruno Rodrigo cometer pênalti em Rafael Marques já na etapa final. O holandês Seedorf assumiu a responsabilidade de fazer a cobrança, mas mandou a bola pela linha de fundo. Na opinião de Vilaron, o apoiador não jogou bem e teria sido substituído se fosse outro jogador.

– Pelo que o Seedorf jogou, talvez tivesse até sido substituído no segundo tempo. Pelo que a gente está acostumado com o futebol do holandês, ele esteve muito abaixo. Acontece que tem a liderança, o fato de ser um craque, pode mudar o jogo. Se fosse um jogador normal, teria sido substituído – concluiu.

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