O Botafogo chegou à última rodada do Campeonato Brasileiro com chances reais de conseguir uma vaga na Libertadores, mas a derrota para o Athletico-PR por 3 a 0 acabou fazendo o clube se contentar com a classificação para a Copa Sul-Americana. Para o ex-presidente alvinegro Carlos Augusto Montenegro, o desfecho foi o que de melhor poderia acontecer.
– Eu particularmente torci pela Sul-Americana, porque ainda não estamos preparados para a Libertadores em 2023, sinceramente. Temos mais chances de chegar mais longe, numa semifinal, finais, é na Sul-Americana – opinou Montenegro, em entrevista ao canal “Gol de Cabeça” no YouTube.
O ex-presidente analisou o primeiro ano de SAF como positivo e destacou em especial a decisão de John Textor de manter Luís Castro mesmo em momentos de muita irregularidade no Campeonato Brasileiro.
– Esse ano foi terrível para o Botafogo, porque começamos com um elenco de Série B, depois em abril chegou um técnico, não teve tempo de fazer pré-temporada e chegaram algumas contratações, depois em agosto chegaram outros jogadores, uns que sequer tiveram férias. É como se fosse trocar o pneu com o carro andando. Tivemos altos e baixos, mas o profissionalismo falou mais alto e o técnico ficou do começo até o final. Com o técnico ficando, a responsabilidade passa a ser do elenco. Quando você fica trocando o técnico toda hora, o jogador diz que a culpa não é dele. Por isso, o Botafogo ficou vivo – frisou o ex-dirigente.