Botafogo e Palmeiras: CBF tem que explicar árbitros dos clássicos

Árbitro Raphael Claus em Botafogo x Ceará | Campeonato Brasileiro 2022
Reprodução/Premiere

Botafogo e Palmeiras, após as dez primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, indicam que podem rivalizar na disputa pelo título. Possuem muitas semelhanças. Mas existe uma diferença por culpa da CBF: as escalas dos árbitros dos clássicos estaduais.

Até aqui o Botafogo disputou e venceu dois clássicos. Em ambos a arbitragem foi de fora do Rio de Janeiro. Nos 3 a 2 sobre o Flamengo, Edina Batista apitou. Ela é de São Paulo. De marcante a justa expulsão de Rafael e patéticos argumentos para não expulsar Thiago Maia. Mas tudo bem. 

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Depois o Botafogo venceu o Fluminense por 1 a 0 com Braulio Machado, de Santa Catarina, no apito. Arbitragem sem erros. Por falar no Bráulio, ele apitou a goleada do Flamengo sobre o Vasco. Também tivemos árbitro de fora do Rio no clássico entre Fluminense e Vasco, entregue a Wilton Pereira Sampaio, de Goiás.

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Implicância com árbitros cariocas? Não. Critério justo pois o árbitro do clássico estadual deve mesmo ser de fora. Dá mais credibilidade. Assim o Gre-Nal não teve árbitro gaúcho. Muito menos um mineiro apitou Galo x Cruzeiro. O Athletico x Coritiba não contou com árbitro paranaense.

CBF muda critério nos clássicos do Palmeiras

Quer dizer que a CBF adota o mesmo critério para clássicos estaduais? Sim. Desde que não tenha o Palmeiras. Nos dois últimos clássicos do time verde no Brasileirão o árbitro foi do quadro de São Paulo. Raphael Claus apitou o empate sem gols com o Santos e a vitória do Palmeiras sobre o São  Paulo. 

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Então, Mansell, você está querendo insinuar algo? Não. Em um momento que o Botafogo lidera é importante apenas chamar atenção da CBF para seus critérios. Pois alguém de maldade pode questionar o pênalti não marcado para o São Paulo contra o Palmeiras por interferência do VAR. O mesmo VAR que acha Janderson e Thiago Galhardo invisíveis. Que a CBF e o VAR adotem sempre os mesmos critérios.

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