Já estava em tempo. Aliás, já tinha passado da hora. Mas finalmente o Senado começa a discutir um projeto para alterar a Lei da SAF e tentar proteger as empresas. A medida é urgente no sentido de salvar o futebol brasileiro e criar um ambiente mais seguro para investimento. No caso do Botafogo, se da discussão sair um projeto realmente eficiente, o clube pode passar a ter reforços de melhor nível nas próximas janelas de transferências. O que já é bom, pode melhorar.
Em primeiro lugar é preciso entender que o projeto não tem a missão de blindar as SAFs. Apenas proteger os investidores do futebol, como John Textor, de serem responsabilizados por dívidas que não são suas. Temos visto verdadeiros absurdos vindo de ações que estão penhorando receitas dos clubes de SAFs e que envolvem trabalhadores que sequer são do futebol.
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Trecho do projeto é o mais importante
John Textor já tinha falado em um passado recente sobre a insegurança que isso gera e como alguns projetos acabam sendo prejudicados por conta disso. Mas nem precisava a reclamação dele. O texto do projeto que mais tranquiliza as SAFs é o abaico:
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“É vedada qualquer forma de constrição ao patrimônio ou às receitas da Sociedade Anônima do Futebol, inclusive por penhora ou ordem de bloqueio de valores de qualquer natureza ou espécie, com relação às obrigações do clube ou da pessoa jurídica original, anteriores ou posteriores à constituição da Sociedade Anônima do Futebol”.
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Com mais tranquilidade para agir em relação a dívidas, qualquer investidor de futebol vai se sentir muito mais seguro de montar times mais fortes. E com o Glorioso não é diferente. Assim tenho convicção que um bom projeto saindo desta discussão vai dar ao Botafogo reforços de melhor nível nas próximas janelas de transferências. O elenco atual já é bom. Com isso, será ainda melhor no futuro.
